Drummond responde:
"Sou pessoa ou tamborete, gente ou panela de apito, sou folha de papel, relógio, cadarço, roda de carro, que é que sou afinal? Inda se fosse só isto ou aquilo. Mas sucessivamente me transformam em outra coisa ou coisa nenhuma. Pintam-me de vermelho ou azul, dissolvem-me, condensam-me, baralham-me, anulam-me. Por toda parte ouço ordens, advertências, conselhos, intimações, proibições. Faço o que não quero, se faço; em geral, não me deixam fazer nada, a não ser coçar o nariz."
4 comentários:
que lindo!
=]
parabéns!
não discuto
com o destino
o que pintar
eu assino
vai gostar disso, veja só...
http://www.pensador.info/autor/Paulo_Leminski/
Oi prima, gostei muito do blog...
Beijos Claudia
Captou a poesia!
***
Há muito vi que vc escreveu no meu blog, na época ainda que era apenas uma esmaecida promessa de mim para comigo.
Convido-a a perambular pelo Trópico de Leão.
Abraço, Lara.
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